Alemanha, finais dos anos 20. Apesar da grave crise económica que afecta a vida de muita gente, Johannes e Emma, carinhosamente chamada Cordeirinha pelo seu caloroso marido, levam a vida com confiança e entusiasmo. Acreditam que apoiando-se no amor podem superar todas as dificuldades, mas rapidamente se apercebem de que a sorte não está do seu lado e que a realidade é muito mais dura de enfrentar do que tinham imaginado. A chegada do seu tão desejado filho vai trazer-lhes muitas alegrias, mas também juntará novas dificuldades à vida do jovem casal.
Quando por fim Johannes Pinneberg se vê obrigado a engrossar as fileiras dos milhares de desempregados já existentes, é Cordeirinha, esta mulher amável, meiga e corajosa que — em lugar do seu marido, transformado num desesperado zé-ninguém — assume a dianteira e assegura a existência de toda a família.
A esperança, porém, nunca se perde, e o casal refugia-se no amor que o une e do qual se alimenta.
A recuperação de um grande clássico da literatura.
"Como é possível rir, rir a sério e com vontade, num mundo como este, em que aqueles que dirigem a economia e cometeram milhares de erros são desculpados e os mais pequenos, que sempre deram o seu melhor, são aviltados e pisados?"
E Agora, Zé Ninguém?
de Hans Fallada
A sobrevivência de um casal num período de grande crise económica.
Edição/reimpressão: 2011
Páginas: 408
Editor: Dom Quixote
ISBN: 9789722044981
Rudolf Ditzen, conhecido sob o pseudónimo literário de HANS FALLADA, nasce em 1893, em Greifswald. Em 1920 estreou-se na escrita literária com o romance Der junge Goedeschal, e desde 1931 exerceu a actividade de escritor como independente. Foi graças ao seu romance Kleiner Mann – was nun? (1932), agora publicado em Portugal, e traduzido já em diversas línguas, que Fallada alcançou renome a nível mundial. Durante a época fascista, tendo sido considerado um «autor indesejado/inoportuno», viveu recolhido numa propriedade em Mecklenburg. Em 1945 mudou-se para Berlim, onde veio a morrer, em 1947.
Hans Fallada é um dos grandes escritores da língua alemã que, com a publicação deste E agora, Zé- Ninguém?, a Dom Quixote tem o grande orgulho de dar a conhecer aos leitores portugueses.
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