28 de novembro de 2017

Clube de Leitura da Biblioteca da Nazaré


Informamos todos os interessados que o próximo encontro do Grupo de Leitura será dia 7 de Janeiro, pelas 16H. 

O livro escolhido é "Não se pode morar nos olhos de um gato" de Ana Margarida de Carvalho
Marca encontro connosco na Biblioteca da Nazaré, rua Mouzinho de Albuquerque nº 51.

Não faltes!



17 de novembro de 2017

Clube de Leitura da Biblioteca da Nazaré



Informamos todos os interessados que o próximo encontro do Grupo de Leitura será dia 19 de Novembro, pelas 16H.

O livro escolhido é "Até Que as Pedras se Tornem Mais Leves Que a Água"
de António Lobo Antunes

Marca encontro connosco na Biblioteca da Nazaré, 

rua Mouzinho de Albuquerque nº 51.

Não faltes!


27 de outubro de 2017

Apresentação do Livro "Preparação para a Noite"

Vem  à Biblioteca da Nazaré este sábado, dia 28 de Outubro a partir das 17:30
 assistir à apresentação do novo livro de Jaime Rocha.




6 de outubro de 2017

Clube de Leitura da Biblioteca da Nazaré



Informamos todos os interessados que o próximo encontro do Grupo de Leitura será dia 15 de Outubro, pelas 16H. O livro escolhido é  "O Ano da Morte de Ricardo Reis" da autoria do Nobel da Literatura José Saramago. 

Marca encontro connosco na Biblioteca da Nazaré, rua Mouzinho de Albuquerque nº 51. 

Não faltes!



9 de agosto de 2017

Apresentação do Livro Exílios - Feira do Livro da Nazaré


Mais do que uma mera apresentação de um livro... um reencontro com a História recente do nosso país... não podes faltar.



7 de agosto de 2017

4 de agosto de 2017

28 de julho de 2017

Sessão de Autógrafos com a escritora Isabel Ricardo

Este sábado não podes perder esta oportunidade de te encontrares com a escritora Isabel Ricardo, e conhecer um pouco mais do livro "O Moinho Fantasma"... Só na tua Feira do Livro.

2 de junho de 2017

Grupo de Leitura da Biblioteca da Nazaré


Informamos todos os interessados que o próximo encontro do Grupo de Leitura é dia 4 de Junho, pelas 17H e o livro escolhido "A mulher sem cabeça e o homem do mau olhado" de Gonçalo M. Tavares. O encontro é na Biblioteca da Nazaré, rua Mouzinho de Albuquerque nº 51. Não faltes!

11 de maio de 2017

Hélia Correia nomeada Escritora Galega Universal 2017


Hélia Correia nomeada Escritora Galega Universal 2017
A Asociación de Escritoras e Escritores en Lingua Galega (AELG) decidiu nomear Hélia Correia Escritora Galega Universal 2017, na assembleia geral de Fevereiro.
O presidente da AELG destaca a “qualidade literária” da escritora portuguesa, em cuja obra a Galiza “está muito presente”, afirmando que Hélia Correia “sente a Galiza como um prolongamento da sua pátria”.
O galardão será entregue no próximo dia 20 de Maio na capital da Galiza.

10 de maio de 2017

Até Sempre Baptista Bastos




«Morre-se de amor...» (Baptista- Bastos, in Jornal de Negócios/ 2010-01-08) 

«A escrita é, para mim, uma mulher com cheiro de mulher, indomável mas aberta a quem a ama e atenta a quem a respeita.»

«O ser humano reconstrói-se permanentemente e corrige-se constantemente, entre o desejo, a cinza, a paixão e a vontade. »

«Ter saudade é ter lastro, história, percurso. Anda por aí muita amnésia e muita ignorância.» (Baptista- Bastos, in NS (Dn) / 2008-07-05)


9 de maio de 2017

Conto sobre o Movimento Associativo



Está patente ao público uma exposição na gare superior do Ascensor da Nazaré, com trabalhos realizados pelos alunos do 5º e 6º ano da escola Amadeu Gaudêncio da Nazaré, que ilustram um pequeno conto da autoria de João Delgado.

A promotora da iniciativa foi a ACISN, com a colaboração da Mútua e Agrupamento de Escolas da Nazaré e está integrada no Nazaré Marés de Maio.

Aqui fica o texto e o convite para visitarem a exposição:

O Movimento Associativo

- Explicado aos mais novos -

Era uma vez um grupo de oito amigos apaixonados por ciclismo que nunca tiveram uma bicicleta.

O que cada um tinha para adquirir a bicicleta não era suficiente.

Mas se juntassem o que cada um tinha, já dava para comprar uma bicicleta.

Foi o que fizeram. Juntaram tudo o que tinham e compraram uma bicicleta coletiva. Ou seja, não era de ninguém e ao mesmo tempo era de todos.

Nas quatro horas do dia reservadas ao lazer, cada amigo podia andar meia hora de bicicleta.

Assim os oito amigos todos os dias tinham o prazer de desfrutar da bicicleta que em conjunto compraram.

No entanto, de vez em quando, o travão avariava, o pneu furava, a corrente saltava e era preciso criar um “mealheiro” para resolver estas questões que iam acontecendo à bicicleta.

O grupo dos oito decidiu em conjunto pôr uma pequena moeda todos os meses no mealheiro para os arranjos da bicicleta. A cada moeda, que mensalmente juntavam, chamaram de quota.

De vez em quando, era preciso decidir em que oficina é que se punha a bicicleta a arranjar. Uns queriam que fosse na oficina do Joaquim da Chave de Fendas outros na oficina do António dos Travões. Haveria que votar para decidir!

A maioria é que vencia. Como eram oito membros, muitas vezes as votações acabavam empatadas. Assim, para acabar com os empates, chamaram mais um amigo e formaram a associação a quem deram o nome de Associação - “Dos Nove e a Bicicleta”.

Uns anos depois, um destes amigos acabou por ganhar a volta à França em Bicicleta! Se não se tivessem unido em torno de uma necessidade que era de todos, nunca teriam andado todos os dias de bicicleta e um dos membros nunca teria vestido a camisola amarela da mais famosa prova de ciclismo do mundo.

Foi através deste tipo de Associações que foi possível ao Cristiano Ronaldo e ao Luís Figo darem os primeiros pontapés na bola, caso contrário nunca chegaríamos a vê-los jogar e marcar golos incríveis.

Escritores como José Saramago, pintores como Júlio Pomar ou músicos como o maestro Lopes Graça encontraram sempre no movimento associativo espaço para debater, refletir, promover e executar as suas obras, ideias e projetos.

Sempre que há uma necessidade coletiva, as pessoas juntam-se em movimentos associativos de vários tipos:

Associações Desportivas (como clubes de Futebol), Culturais ou Recreativas; Associações de Estudantes; Associações de Pais; Associações Ambientais; Associações de Pessoas com Deficiência; Associações Comerciais e Industriais; Associações Patronais; Associações de Trabalhadores – Os Sindicatos; Associações Políticas – Os Partidos; Associações de Produtores; Associações de Consumidores; Cooperativas, Mútuas; Confrarias; Associações de Moradores; Associações de Freguesias; Associações de Municípios; Associações de Países, etc..etc..etc…

Existem Associações de todos os tipos e feitios. As Associações são formas de resolvermos problemas comuns que, por norma, não temos capacidade de resolvê-los sozinhos.

As associações são um pilar fundamental da democracia. Nas associações todos contam e as decisões são tomadas democraticamente pelos seus membros. Tal como na Associação – “Dos Nove e a Bicicleta” – a maioria vence!

Agir coletivamente em associação é dar saltos em direção a um mundo melhor, desenhado, discutido e construído por todos!

Por isso, associa- te!

Descobre as tuas causas, luta por elas e reforça o Associativismo!
              

João Delgado

Sugestão de Leitura - Os Navios da Noite

  Após a sua mais recente visita à Nazaré, aproveite esta oportunidade para descobrir a obra de João de Melo.

SINOPSE
Sujeito a tortura, o preso político confessa segredos reais e imaginários, sofrendo com o estigma da traição durante o resto dos seus dias. O velho sacerdote cai na loucura, sob o peso dos inúmeros pecados que lhe foram confessados ao longo de uma vida de pároco. A professora, que regressa do estrangeiro ao fim de anos de ausência, não reconhece o seu país e rende-se a um segundo exílio, mais cruel. O viúvo solitário que dá de comer a uma criança andrajosa é proclamado profeta e redentor dos desvalidos, mas acorda desse sonho de salvação para a evidência do real, onde não existe esperança nem compaixão. A meio de uma viagem de cruzeiro, o paquete de luxo passa do sonho anunciado aos pesadelos inauditos do mar, convertendo-se num navio fantasma. O cego, a quem devolvem a visão, perde-se no novo mundo visível e opta por voltar aos passos perdidos da cegueira. E há os loucos que amam e odeiam o manicómio nos labirintos da própria loucura; o velho hipocondríaco que esconde um déspota naufragado na sua solidão; José Maria Eça de Queirós de volta a Lisboa, em pleno século XXI; mulheres traídas ora pela doença, ora pelas ingratidões do corpo; entre muitas outras figuras que parecem assombradas pelas fragilidades da condição humana.